Existia uma garota. Ela gostava do tom que o sol possuía quando nascia e morria. Há uma beleza em tudo aquilo que nasce, as pessoas costumam preferir o amanhecer exatamente por isso, mas ela não. Ela gostava do pôr do sol porque ela sempre estava acordada o bastante para o sentir.
Depois de um dia tribulado, cheio de complicação, um pouco de natureza e observação são suficientes para algumas lágrimas de desabafo e alguns minutos de paciência no banco duro do transporte público são bons para um pouco de filosofia de vida.
Ela foi submetida a muita coisa. "Seja boa nisso, seja boa naquilo". "Você precisa passar por isso se quiser ser feliz". "Provas são necessárias para a perfeição". "Seja perfeita". O problema é que as vezes cansa tentar ser perfeita, principalmente quando não se agrada nem a gregos nem troianos.
A garota não gostava da pessoa que era naquele momento. Queria poder realizar seus sonhos e objetivos mais impossíveis, mas temia não ter coragem, determinação e força para seguir em frente. Não era boa para o mundo. Não se enquadrava no molde tamanho 36 de Barbie.
É incrível como somos testados o tempo todo, como precisamos chegar aos nosso extremos para nos encontrar. Estamos sempre mudando, em metamorfose e sofremos para conseguir nos entender. É o que torna o ser humano uma criatura bela. Somos incríveis somente por existirmos. Passamos por uma vida inteira de frustrações, corações partidos, decepções, perdas. broncas, inseguranças e acordamos ainda existindo. Sentindo. Fingindo que está tudo bem e que nada do tipo aconteceu.
Naquele instante a menina percebeu que havia se achado em seu turbilhão, de novo. Pegou sua mochila, deu sinal do ônibus olhando para seu tênis sabendo que estava em equilíbrio e esperando a próxima mudança. A próxima busca.
Às vezes precisamos ser como o sol. Morrer em um dia e renascer em outro. Independente se está chovendo. Independente se metade do mundo está escuro.
Depois de um dia tribulado, cheio de complicação, um pouco de natureza e observação são suficientes para algumas lágrimas de desabafo e alguns minutos de paciência no banco duro do transporte público são bons para um pouco de filosofia de vida.
Ela foi submetida a muita coisa. "Seja boa nisso, seja boa naquilo". "Você precisa passar por isso se quiser ser feliz". "Provas são necessárias para a perfeição". "Seja perfeita". O problema é que as vezes cansa tentar ser perfeita, principalmente quando não se agrada nem a gregos nem troianos.
A garota não gostava da pessoa que era naquele momento. Queria poder realizar seus sonhos e objetivos mais impossíveis, mas temia não ter coragem, determinação e força para seguir em frente. Não era boa para o mundo. Não se enquadrava no molde tamanho 36 de Barbie.
É incrível como somos testados o tempo todo, como precisamos chegar aos nosso extremos para nos encontrar. Estamos sempre mudando, em metamorfose e sofremos para conseguir nos entender. É o que torna o ser humano uma criatura bela. Somos incríveis somente por existirmos. Passamos por uma vida inteira de frustrações, corações partidos, decepções, perdas. broncas, inseguranças e acordamos ainda existindo. Sentindo. Fingindo que está tudo bem e que nada do tipo aconteceu.
Naquele instante a menina percebeu que havia se achado em seu turbilhão, de novo. Pegou sua mochila, deu sinal do ônibus olhando para seu tênis sabendo que estava em equilíbrio e esperando a próxima mudança. A próxima busca.
Às vezes precisamos ser como o sol. Morrer em um dia e renascer em outro. Independente se está chovendo. Independente se metade do mundo está escuro.
👏👏👏👏👏👏
ResponderExcluirQue texto maravilhoso!
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