10 Motivos pelos quais nós precisamos do feminismo
1 – Os salários entre homens e mulheres são desiguais
Por incrível que pareça, ainda existem cargos nos quais homens recebem salários superiores aos das mulheres, mesmo que elas trabalharem sob a mesma carga horária, e com tanta competência quanto.
The big bang theory é um grande exemplo de desigualdade salarial. Jim Parsons, o Sheldon e Kaley Cuoco, a Penny, ocupam papéis de destaque na série, mas o ator recebe cerca de US$ 25,5 milhões por ano, enquanto a atriz recebe US$ 15 milhões por ano. São US$ 10 milhões de diferença.
2 – A cada 11 minutos uma mulher é violentada no país
Uma mulher é estuprada no Brasil a cada 11 minutos, de acordo com a estatística recolhida pela FBSP. Como apenas de 30% a 35% dos casos são registrados, é possível que a relação seja ainda maior “de um estupro a cada minuto”, de acordo com Samira. Ao todo, no Brasil, 47,6 mil mulheres foram estupradas em 2014, última estatística divulgada. No Estado do Rio, foram 5,7 mil casos.
3 – Mulheres são violentadas por querer estudar em cerca de 70 países
“Ataques contra meninas que têm acesso à educação persistem e, de forma alarmante, aparentam em alguns países estar ocorrendo com mais regularidade”, destacou um novo relatório de direitos humanos da ONU que analisa essa questão. O documento mostra que em 70 países meninas, pais e professores defensores da igualdade de gênero na educação sofreram algum tipo de agressão entre 2009 e 2014.
A paquistanesa Malala Yousafzai foi baleada na cabeça por talibãs ao sair da escola, quando tinhas 15 anos. O ataque aconteceu no dia 9 de outubro de 2012.
O crime de Malala foi lutar pela educação das meninas e adolescentes no Paquistão, país dominado pelos talibãs, que são contrários à educação feminina.
4 – Quando uma mulher é estuprada a culpa não é do agressor, é da vítima “que estava usando roupas inapropriadas ou não se comportou direito”
São inúmeros os casos nos quais colocam a culpa do estupro na mulher. Em fevereiro, uma juíza espanhola perguntou a uma vítima de estupro “você tentou fechar as pernas?”.
Nas redes sociais, é muito comum ver comentários, tanto de mulheres quanto de homens, que dizem que a vítima “estava pedindo para ser estuprada”.
É tão absurdo que nós, mulheres, não tenhamos liberdade pra ser quem somos, vestir o que vestimos, por medo de sermos violentadas.
5 – O feminismo existe para lutar contra as opressões sofridas por todas as mulheres
Durante todo esse tempo, a mulher tem sofrido opressões, muitos direitos nossos nos foram negados. O feminismo luta pela igualdade e pelo empoderamento de toda e qualquer mulher, inclusive mulheres transexuais, afinal “ninguém nasce mulher: torna-se mulher” (Simone de Beauvoir)
6 – A participação da mulher na política é muito menor do que a dos homens
Apesar de termos conquistado o direito ao voto, ainda ocupamos muito pouco espaço na política.
No Brasil, as mulheres são apenas 9% na Câmara dos Deputados e 12% no Senado Federal, um dos índices mais baixos do mundo.
Se todos “são iguais perante a lei”, como afirma o artigo 5 da constituição brasileira, por que isso não colocado em prática?
7 – Muitas mulheres sofrem violência doméstica e não querem a prisão do agressor
No Brasil, a violência doméstica atinge cerca de 2 milhões de mulheres por ano. E, apenas 63% delas, denunciam as agressões.
Esses casos acontecem porque alguns homens veem a mulher como sua posse e não como sua companheira. É preciso que as mulheres percebam que elas não precisam passar por isso caladas, que nós mulheres, pertencemos a nós mesmas, apenas, e a mais ninguém.
8 – Muitos anúncios publicitários objetificam, atacam a mulher
São muitos os anúncios publicitários que mostram a mulher como um objeto, ou propagam ideais machistas. Um exemplo recente disso é a propaganda do Ministério da Justiça: “bebeu, perdeu”.
A campanha tinha como objetivo combater o consumo de álcool por parte de crianças e adolescentes, no entanto, o Ministério da Justiça acabou produzindo uma peça extremamente machista, que culpabiliza a mulher vítima de atos praticados sem o seu consenso, desde um estupro à divulgação de vídeos íntimos. Insinua, ainda, que as mulheres que bebem, por exemplo, pedem para ser abusadas e, por isso, não têm direito a nenhum tipo proteção. Depois da desastrosa repercussão da propaganda nas redes, o órgão a retirou de circulação e pediu desculpas em sua página no Facebook.
9 – A sociedade propaga como ideal de felicidade feminina casar com um homem, ter filhos e cuidar da casa
Isso é propagado socialmente, desde os desenhos, como contos de fadas, nos quais as princesas sempre casam com o príncipe e são “felizes para sempre”.
Casar é opção, não obrigação. E está muito mais que claro para todos nós que casamento na é sinônimo de felicidade. Nós temos o direito de escolhermos o que queremos para a nossa vida, cada um tem um ideal de felicidade, e é esse ideal que deve ser perseguido, seja ele passar a vida viajando ou casar.
10 – Queria não precisar do feminismo
Não precisar do feminismo significaria a ausência de uma sociedade machista, significaria que homens e mulheres recebem o mesmo tratamento e respeito. Mas, infelizmente, a realidade na qual vivemos, é outra. Então:
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quarta-feira, 16 de novembro de 2016
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
TOP 10
FILMES QUE VOCÊ DEVERIA ASSISTIR
1 – Norma Rae
Ano: 1979
Direção: Martin Ritt
Gênero: Comédia Dramática
SINOPSE
No verão de 1978, em Hinleyville, pequena cidade sulista, a maior parte dos operários trabalha em uma indústria têxtil, cujas condições de trabalho são intoleráveis. Entre eles, trabalha Norma Rae (Sally Field), uma mãe solteira que vive com os pais, também operários da fábrica. O filme mostra a vida de uma mulher discriminada pela sociedade por ser mãe solteira, que precisava trabalhar para prover seu sustento e o de seu filho. Uma realidade comum à muitas mulheres da época.
Norma, por muito tempo, se viu sem escolha quanto à realidade cruel em que vivia, mas percebeu que podia lutar pelos seus direitos e não poupou esforços para isso.
2 – Jogos Vorazes
Ano: 2012
Direção: Gary Ross
Gênero: Ação, drama, ficção científica
SINOPSE
Num futuro distante, a maior parte da população é controlada por um regime totalitário, que relembra esse domínio realizando um evento anual - e mortal - entre os 12 distritos sob sua tutela. Para salvar sua irmã caçula, a jovem Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) se oferece como voluntária para representar seu distrito na competição e acaba contando com a companhia de Peeta Melark (Josh Hutcherson), desafiando não só o sistema dominante, mas também a força dos outros oponentes. Katniss se torna um símbolo de luta e inspira a população a lutar contra o regime manipulador ao qual são submetidos.
3 – Frances
Direção: Graeme Clifford
Gênero: Drama
Ano: 1982
SINOPSE
Seattle, no início dos anos 30, quando a Grande Depressão atingia o país e propiciava o surgimento de correntes políticas com tendência ao comunismo. Uma jovem de 16 anos, Frances Farmer (Jessica Lange), ganhou um concurso literário nacional com o ensaio "Na Década de 30", em que uma promissora atriz é destruída pelo sistema e por sua mãe por ter "negado Deus". Logo os mais conservadores tentaram passar a idéia de que era um texto muito elaborado para uma jovem e que provavelmente teria sido escrito pelos comunistas, mas Frances não dava importância. Com o passar dos anos se tonou uma atriz de teatro, atuando em "Tio Vania". Ela ganha uma viagem até a Rússia, o que a deixa bem entusiasmada, pois na volta passará em Nova York, onde ela pretende conseguir algum papel na indústria cinematográfica. Mas sua mãe, Lillian (Kim Stanley), que está ficando autoritária, diz que ela está sendo usada pelos grupos de esquerda. Frances viaja e, além da fama de atéia, agora também é chamada de comunista. Ao retornar consegue estrelar "Meu Filho é o Meu Rival", mas aos poucos se desentende com os executivos de Hollywood e sua vida se torna um inferno. Mas a principal artífice da sua desgraça é Lillian.
4 – O sorriso de Monalisa
Ano: 2004
Gênero: Comédia dramática, romance
Direção: Mike Newell
SINOPSE
Katharine Watson (Julia Roberts) é uma recém-graduada professora que consegue emprego no conceituado colégio Wellesley, para lecionar aulas de História da Arte. Incomodada com o conservadorismo da sociedade e do próprio colégio em que trabalha, Katharine decide lutar contra estas normas e acaba inspirando suas alunas a enfrentarem os desafios da vida.
5 – Demônio de neon
Ano: 2016
Direção: Nicolas Winding Refn
SINOPSE
Jesse (Elle Fanning) é uma jovem de 18 anos que acaba de chegar a Los Angeles. Dona de uma beleza natural impressionante, ela tenta a sorte como modelo profissional. Após tirar algumas fotos mórbidas para um jovem fotógrafo, é contratada por uma conceituada agência de modelos. Bastante ingênua, ela passa a lidar com o ego sempre inflado das demais modelos e também com a maquiadora Ruby (Jena Malone), que possui intenções ocultas com a jovem. O filme mostra que a obsessão pela beleza tem um preço.
6 – A beleza americana
Ano: 2000
Gênero: Drama
Direção: Sam Mendes
SINOPSE
Beleza americana trás uma critica às aparências que tentamos manter: uma garota que diz ter uma vida sexual ativa mas na verdade é virgem, o casamento dos pais, o pai do menino, que na verdade é gay. O filme levanta várias discussões interessantes. Além disso, podemos perceber uma metáfora presente no menino que grava com a câmera: é preciso olhar por outros olhos as coisas simples para enxergar a beleza delas.
7 – Super Vênus
Ano: 2013
Direção: Frédéric Doazan
A animação critica a obsessão pela perfeição, é um vídeo curto e bem dramático que vale a pena conferir.
8 – Divergente
Ano: 2014
Direção: Neil Burger
Gênero: Ficção científica, Ação, Romance
SINOPSE
Na futurística Chicago, quando a adolescente Beatrice (Shailene Woodley) completa 16 anos ela tem que escolher entre as diferentes facções que a cidade está dividida. Elas são cinco e cada uma representa um valor diferente, como honestidade, generosidade e coragem. Beatrice surpreende a todos e até a si mesma quando decide pela facção dos destemidos, diferente da família. Ao entrar para a Audácia ela torna-se Tris e entra numa jornada para afastar seus medos e descobrir quem é de verdade. Além disso conhece Quatro (Theo James), rapaz experiente que consegue intrigá-la e encantá-la ao mesmo tempo. Tris luta contra a sociedade manipuladora em que vive, e está sempre questionando a realidade a sua volta.
9 – Ela é bonita quando está brava
Ano: 2014
Direção: Mary Dore
Gênero: Documentário
SINOPSE
Esse é um documentário recentemente lançado pela Netflix. O filme conta a história dos movimentos das mulheres dos Estados Unidos entre os anos de 1966 e 1971, como isso afeta a atualidade e como aquela situação inadmissível vivida por milhões de mulheres virou um movimento tão grande.
10 – A espiã que sabia de menos
Ano: 2015
Gênero: Comédia, ação
Direção: Paul Feig
SINOPSE
Susan Cooper (Melissa McCarthy) é uma despretensiosa analista de base da CIA, e heroína não reconhecida por trás das missões mais perigosas da Agência. Mas quando seu parceiro (Jude Law) sai da jogada, e outro agente (Jason Statham) fica comprometido, Susan se voluntaria para se infiltrar no mundo de um traficante de armas mortais e evitar um desastre global. O filme é uma espécie de sátira aos filmes de espionagem protagonizados por mulheres. A atriz protagonista quebra os padrões vigentes e seus disfarces jogam com estereótipos da mulher mal amada, se tornam passos no processo da autoafirmação.
E você, já assistiu algum desses filmes?
Qual deles é o seu preferido?
E você, já assistiu algum desses filmes?
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