sábado, 17 de dezembro de 2016
Links do mês
Olar, queridxs leitorxs,
Hoje eu separei links muito interessantes que eu acessei durante esse mês.
Os assuntos abordados são variados e vão do história do café à mulheres inspiradoras que nós provavelmente não tinhamos ouvido falar.
1 - Cada vez mais esquecido? Isso tem nome: 'demência do preocupado'
Esse texto fala do novo transtorno moderno causado principalmente pela nossa urgência em realizar múltiplas tarefas. Entre os efeitos estão o esquecimento.
Acabei de descobri o que eu tenho!
Acesse aqui.
2 - Os 10 melhores poemas de Fernando Pessoa
Os leitores e colaboradores da revista bula elegeram os melhores poemas de Fernando Pessoa. Você pode até não concordar com esse top 10, mas sempre vale a pena (re) ler esse autor maravilhoso!
Acesse aqui
3 - 17 mulheres incríveis de quem provavelmente você não ouviu falar em 2016
O buzz feed reuniu nesse post 17 mulheres inspiradoras que nós precisávamos conhecer já!
Acesse aqui
4 - 'Meu trabalho salva vidas': a assistente social que há 30 anos ajuda mulheres no processo do aborto legal
A legalização do aborto é uma tema bem polêmico, e eu acredito que antes de mos posicionarmos sobre um tema precisamos pesquisar muito sobre ele e entendê-lo. Nesse post é possível ver o assunto pela perspectiva de Irotilde Gonçalves, que trabalha com aborto legal desde 1989.
Acesse aqui
5 - '50 mil estão esperando a morte chegar, prestes a ser vítimas de um massacre em Aleppo'
Esse texto fala da situação grave de Aleppo. É muito importante que nós saibamos a realidade do mundo em que vivemos, e tenhamos compaixão com as vítimas de Aleppo. Pois, por mais longe que isso pareça estar, essa é uma situação causada por seres humanos, que vitimiza seres humanos.
Será que isso não poderia estar acontecendo conosco? Até onde a maldade do ser humano vai?
Acesse aqui
6 - O berço do café
Eu amo história, não posso ver um post sobre o assunto que já quero acessar ~ alguém me segure ~ e amo café, aí encontrei um texto que sobre a história do café e fiquei como? Com a cara no chão.
A publicação da 'super interessante' mostra o nosso tão amado café desde sua origem na Etiópia.
Acesse aqui
Aproveita o fim de semana e lê tudo!
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Fight like a girl
A expressão "você luta como uma garota" é usada, na maioria das vezes, em sentido pejorativo, por remeter à ideia de que o sexo feminino é o sexo frágil.
A ilustradora Carolina Porfírio criou uma serie de ilustrações totalmente girl power, homenageando mulheres inspiradoras e fortes. E essa força vem da coragem, da personalidade das personagens que não precisam ser salvas por príncipes encantados ou heróis.
Segundo Carolina, nós mulheres somos muito pouco representadas em séries e filmes. Esse projeto, então, mostra personagens mulheres que não são hipersexualizadas e possuem um papel forte na trama.
Projetos como esse fazem toda diferença, pois valorizam a mulher e nos inspiram (e muito!)
Eu separei para vocês as ilustrações das minhas personagens favoritas.
Há muitas outras ilustrações que vocês podem acompanhar pela página oficial da Carolina no facebook.
- Você luta como uma garota!
- Obrigada!
Lutar como uma garota é um elogio.
Qual a sua personagem favorita?Gostou do post? Compartilhe!
Fontes: Garotas geek, geração gamer, Kaol Porfírio
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Dose de literatura do dia: Carlos Drummond de Andrade
A literatura brasileira é repleta de autores maravilhosos que merecem ser lidos e relidos. Um deles é Carlos Drummond de Andrade.
O poema de hoje é "Congresso internacional do medo", um dos meus preferidos, que vai entrar na sua lista de fav`s já (se é que já não está)!
Congresso Internacional do Medo
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.
Depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Top 10: Por que precisamos do feminismo?
10 Motivos pelos quais nós precisamos do feminismo
1 – Os salários entre homens e mulheres são desiguais
Por incrível que pareça, ainda existem cargos nos quais homens recebem salários superiores aos das mulheres, mesmo que elas trabalharem sob a mesma carga horária, e com tanta competência quanto.
The big bang theory é um grande exemplo de desigualdade salarial. Jim Parsons, o Sheldon e Kaley Cuoco, a Penny, ocupam papéis de destaque na série, mas o ator recebe cerca de US$ 25,5 milhões por ano, enquanto a atriz recebe US$ 15 milhões por ano. São US$ 10 milhões de diferença.
2 – A cada 11 minutos uma mulher é violentada no país
Uma mulher é estuprada no Brasil a cada 11 minutos, de acordo com a estatística recolhida pela FBSP. Como apenas de 30% a 35% dos casos são registrados, é possível que a relação seja ainda maior “de um estupro a cada minuto”, de acordo com Samira. Ao todo, no Brasil, 47,6 mil mulheres foram estupradas em 2014, última estatística divulgada. No Estado do Rio, foram 5,7 mil casos.
3 – Mulheres são violentadas por querer estudar em cerca de 70 países
“Ataques contra meninas que têm acesso à educação persistem e, de forma alarmante, aparentam em alguns países estar ocorrendo com mais regularidade”, destacou um novo relatório de direitos humanos da ONU que analisa essa questão. O documento mostra que em 70 países meninas, pais e professores defensores da igualdade de gênero na educação sofreram algum tipo de agressão entre 2009 e 2014.
A paquistanesa Malala Yousafzai foi baleada na cabeça por talibãs ao sair da escola, quando tinhas 15 anos. O ataque aconteceu no dia 9 de outubro de 2012.
O crime de Malala foi lutar pela educação das meninas e adolescentes no Paquistão, país dominado pelos talibãs, que são contrários à educação feminina.
4 – Quando uma mulher é estuprada a culpa não é do agressor, é da vítima “que estava usando roupas inapropriadas ou não se comportou direito”
São inúmeros os casos nos quais colocam a culpa do estupro na mulher. Em fevereiro, uma juíza espanhola perguntou a uma vítima de estupro “você tentou fechar as pernas?”.
Nas redes sociais, é muito comum ver comentários, tanto de mulheres quanto de homens, que dizem que a vítima “estava pedindo para ser estuprada”.
É tão absurdo que nós, mulheres, não tenhamos liberdade pra ser quem somos, vestir o que vestimos, por medo de sermos violentadas.
5 – O feminismo existe para lutar contra as opressões sofridas por todas as mulheres
Durante todo esse tempo, a mulher tem sofrido opressões, muitos direitos nossos nos foram negados. O feminismo luta pela igualdade e pelo empoderamento de toda e qualquer mulher, inclusive mulheres transexuais, afinal “ninguém nasce mulher: torna-se mulher” (Simone de Beauvoir)
6 – A participação da mulher na política é muito menor do que a dos homens
Apesar de termos conquistado o direito ao voto, ainda ocupamos muito pouco espaço na política.
No Brasil, as mulheres são apenas 9% na Câmara dos Deputados e 12% no Senado Federal, um dos índices mais baixos do mundo.
Se todos “são iguais perante a lei”, como afirma o artigo 5 da constituição brasileira, por que isso não colocado em prática?
7 – Muitas mulheres sofrem violência doméstica e não querem a prisão do agressor
No Brasil, a violência doméstica atinge cerca de 2 milhões de mulheres por ano. E, apenas 63% delas, denunciam as agressões.
Esses casos acontecem porque alguns homens veem a mulher como sua posse e não como sua companheira. É preciso que as mulheres percebam que elas não precisam passar por isso caladas, que nós mulheres, pertencemos a nós mesmas, apenas, e a mais ninguém.
8 – Muitos anúncios publicitários objetificam, atacam a mulher
São muitos os anúncios publicitários que mostram a mulher como um objeto, ou propagam ideais machistas. Um exemplo recente disso é a propaganda do Ministério da Justiça: “bebeu, perdeu”.
A campanha tinha como objetivo combater o consumo de álcool por parte de crianças e adolescentes, no entanto, o Ministério da Justiça acabou produzindo uma peça extremamente machista, que culpabiliza a mulher vítima de atos praticados sem o seu consenso, desde um estupro à divulgação de vídeos íntimos. Insinua, ainda, que as mulheres que bebem, por exemplo, pedem para ser abusadas e, por isso, não têm direito a nenhum tipo proteção. Depois da desastrosa repercussão da propaganda nas redes, o órgão a retirou de circulação e pediu desculpas em sua página no Facebook.
9 – A sociedade propaga como ideal de felicidade feminina casar com um homem, ter filhos e cuidar da casa
Isso é propagado socialmente, desde os desenhos, como contos de fadas, nos quais as princesas sempre casam com o príncipe e são “felizes para sempre”.
Casar é opção, não obrigação. E está muito mais que claro para todos nós que casamento na é sinônimo de felicidade. Nós temos o direito de escolhermos o que queremos para a nossa vida, cada um tem um ideal de felicidade, e é esse ideal que deve ser perseguido, seja ele passar a vida viajando ou casar.
10 – Queria não precisar do feminismo
Não precisar do feminismo significaria a ausência de uma sociedade machista, significaria que homens e mulheres recebem o mesmo tratamento e respeito. Mas, infelizmente, a realidade na qual vivemos, é outra. Então:
1 – Os salários entre homens e mulheres são desiguais
Por incrível que pareça, ainda existem cargos nos quais homens recebem salários superiores aos das mulheres, mesmo que elas trabalharem sob a mesma carga horária, e com tanta competência quanto.
The big bang theory é um grande exemplo de desigualdade salarial. Jim Parsons, o Sheldon e Kaley Cuoco, a Penny, ocupam papéis de destaque na série, mas o ator recebe cerca de US$ 25,5 milhões por ano, enquanto a atriz recebe US$ 15 milhões por ano. São US$ 10 milhões de diferença.
2 – A cada 11 minutos uma mulher é violentada no país
Uma mulher é estuprada no Brasil a cada 11 minutos, de acordo com a estatística recolhida pela FBSP. Como apenas de 30% a 35% dos casos são registrados, é possível que a relação seja ainda maior “de um estupro a cada minuto”, de acordo com Samira. Ao todo, no Brasil, 47,6 mil mulheres foram estupradas em 2014, última estatística divulgada. No Estado do Rio, foram 5,7 mil casos.
3 – Mulheres são violentadas por querer estudar em cerca de 70 países
“Ataques contra meninas que têm acesso à educação persistem e, de forma alarmante, aparentam em alguns países estar ocorrendo com mais regularidade”, destacou um novo relatório de direitos humanos da ONU que analisa essa questão. O documento mostra que em 70 países meninas, pais e professores defensores da igualdade de gênero na educação sofreram algum tipo de agressão entre 2009 e 2014.
A paquistanesa Malala Yousafzai foi baleada na cabeça por talibãs ao sair da escola, quando tinhas 15 anos. O ataque aconteceu no dia 9 de outubro de 2012.
O crime de Malala foi lutar pela educação das meninas e adolescentes no Paquistão, país dominado pelos talibãs, que são contrários à educação feminina.
4 – Quando uma mulher é estuprada a culpa não é do agressor, é da vítima “que estava usando roupas inapropriadas ou não se comportou direito”
São inúmeros os casos nos quais colocam a culpa do estupro na mulher. Em fevereiro, uma juíza espanhola perguntou a uma vítima de estupro “você tentou fechar as pernas?”.
Nas redes sociais, é muito comum ver comentários, tanto de mulheres quanto de homens, que dizem que a vítima “estava pedindo para ser estuprada”.
É tão absurdo que nós, mulheres, não tenhamos liberdade pra ser quem somos, vestir o que vestimos, por medo de sermos violentadas.
5 – O feminismo existe para lutar contra as opressões sofridas por todas as mulheres
Durante todo esse tempo, a mulher tem sofrido opressões, muitos direitos nossos nos foram negados. O feminismo luta pela igualdade e pelo empoderamento de toda e qualquer mulher, inclusive mulheres transexuais, afinal “ninguém nasce mulher: torna-se mulher” (Simone de Beauvoir)
6 – A participação da mulher na política é muito menor do que a dos homens
Apesar de termos conquistado o direito ao voto, ainda ocupamos muito pouco espaço na política.
No Brasil, as mulheres são apenas 9% na Câmara dos Deputados e 12% no Senado Federal, um dos índices mais baixos do mundo.
Se todos “são iguais perante a lei”, como afirma o artigo 5 da constituição brasileira, por que isso não colocado em prática?
7 – Muitas mulheres sofrem violência doméstica e não querem a prisão do agressor
No Brasil, a violência doméstica atinge cerca de 2 milhões de mulheres por ano. E, apenas 63% delas, denunciam as agressões.
Esses casos acontecem porque alguns homens veem a mulher como sua posse e não como sua companheira. É preciso que as mulheres percebam que elas não precisam passar por isso caladas, que nós mulheres, pertencemos a nós mesmas, apenas, e a mais ninguém.
8 – Muitos anúncios publicitários objetificam, atacam a mulher
São muitos os anúncios publicitários que mostram a mulher como um objeto, ou propagam ideais machistas. Um exemplo recente disso é a propaganda do Ministério da Justiça: “bebeu, perdeu”.
A campanha tinha como objetivo combater o consumo de álcool por parte de crianças e adolescentes, no entanto, o Ministério da Justiça acabou produzindo uma peça extremamente machista, que culpabiliza a mulher vítima de atos praticados sem o seu consenso, desde um estupro à divulgação de vídeos íntimos. Insinua, ainda, que as mulheres que bebem, por exemplo, pedem para ser abusadas e, por isso, não têm direito a nenhum tipo proteção. Depois da desastrosa repercussão da propaganda nas redes, o órgão a retirou de circulação e pediu desculpas em sua página no Facebook.
9 – A sociedade propaga como ideal de felicidade feminina casar com um homem, ter filhos e cuidar da casa
Isso é propagado socialmente, desde os desenhos, como contos de fadas, nos quais as princesas sempre casam com o príncipe e são “felizes para sempre”.
Casar é opção, não obrigação. E está muito mais que claro para todos nós que casamento na é sinônimo de felicidade. Nós temos o direito de escolhermos o que queremos para a nossa vida, cada um tem um ideal de felicidade, e é esse ideal que deve ser perseguido, seja ele passar a vida viajando ou casar.
10 – Queria não precisar do feminismo
Não precisar do feminismo significaria a ausência de uma sociedade machista, significaria que homens e mulheres recebem o mesmo tratamento e respeito. Mas, infelizmente, a realidade na qual vivemos, é outra. Então:
sábado, 1 de outubro de 2016
Beautiful Now
Existia uma garota. Ela gostava do tom que o sol possuía quando nascia e morria. Há uma beleza em tudo aquilo que nasce, as pessoas costumam preferir o amanhecer exatamente por isso, mas ela não. Ela gostava do pôr do sol porque ela sempre estava acordada o bastante para o sentir.
Depois de um dia tribulado, cheio de complicação, um pouco de natureza e observação são suficientes para algumas lágrimas de desabafo e alguns minutos de paciência no banco duro do transporte público são bons para um pouco de filosofia de vida.
Ela foi submetida a muita coisa. "Seja boa nisso, seja boa naquilo". "Você precisa passar por isso se quiser ser feliz". "Provas são necessárias para a perfeição". "Seja perfeita". O problema é que as vezes cansa tentar ser perfeita, principalmente quando não se agrada nem a gregos nem troianos.
A garota não gostava da pessoa que era naquele momento. Queria poder realizar seus sonhos e objetivos mais impossíveis, mas temia não ter coragem, determinação e força para seguir em frente. Não era boa para o mundo. Não se enquadrava no molde tamanho 36 de Barbie.
É incrível como somos testados o tempo todo, como precisamos chegar aos nosso extremos para nos encontrar. Estamos sempre mudando, em metamorfose e sofremos para conseguir nos entender. É o que torna o ser humano uma criatura bela. Somos incríveis somente por existirmos. Passamos por uma vida inteira de frustrações, corações partidos, decepções, perdas. broncas, inseguranças e acordamos ainda existindo. Sentindo. Fingindo que está tudo bem e que nada do tipo aconteceu.
Naquele instante a menina percebeu que havia se achado em seu turbilhão, de novo. Pegou sua mochila, deu sinal do ônibus olhando para seu tênis sabendo que estava em equilíbrio e esperando a próxima mudança. A próxima busca.
Às vezes precisamos ser como o sol. Morrer em um dia e renascer em outro. Independente se está chovendo. Independente se metade do mundo está escuro.
Depois de um dia tribulado, cheio de complicação, um pouco de natureza e observação são suficientes para algumas lágrimas de desabafo e alguns minutos de paciência no banco duro do transporte público são bons para um pouco de filosofia de vida.
Ela foi submetida a muita coisa. "Seja boa nisso, seja boa naquilo". "Você precisa passar por isso se quiser ser feliz". "Provas são necessárias para a perfeição". "Seja perfeita". O problema é que as vezes cansa tentar ser perfeita, principalmente quando não se agrada nem a gregos nem troianos.
A garota não gostava da pessoa que era naquele momento. Queria poder realizar seus sonhos e objetivos mais impossíveis, mas temia não ter coragem, determinação e força para seguir em frente. Não era boa para o mundo. Não se enquadrava no molde tamanho 36 de Barbie.
É incrível como somos testados o tempo todo, como precisamos chegar aos nosso extremos para nos encontrar. Estamos sempre mudando, em metamorfose e sofremos para conseguir nos entender. É o que torna o ser humano uma criatura bela. Somos incríveis somente por existirmos. Passamos por uma vida inteira de frustrações, corações partidos, decepções, perdas. broncas, inseguranças e acordamos ainda existindo. Sentindo. Fingindo que está tudo bem e que nada do tipo aconteceu.
Naquele instante a menina percebeu que havia se achado em seu turbilhão, de novo. Pegou sua mochila, deu sinal do ônibus olhando para seu tênis sabendo que estava em equilíbrio e esperando a próxima mudança. A próxima busca.
Às vezes precisamos ser como o sol. Morrer em um dia e renascer em outro. Independente se está chovendo. Independente se metade do mundo está escuro.
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Clamor contra a violência
#ElasPorElas
Ô sociedade injusta! Teu palavreado me assusta. A moda que me encanta e espanta... Shorts jeans ousados em ruas corrompidas. Saias longas sussurram um você não vai escapar. Me dispa, barbárie! Só não insista, não vou me calar. Minha voz é rica. Tua malvadeza aflita, em fazer de mim mais uma vítima, não vai funcionar! DESISTA!
O respeito que nos falta é a indignação que nos move. A união faz a força, caro homenzarrão. Com 'h' minúsculo, por favor. Não cause pavor naquela que te deu a luz. Sim, ela carrega uma cruz, não é Jesus. Mas sangra a decepção todos os dias que tu produz.
Ô, mães! Talvez a culpa não sejas suas! É só o fruto de um passado imundo, que não deixa por um segundo e expõe de modo profundo a vergonha que tais não deixam passar. Lave sua alma!
Brasil, terra de 'ninguém' aceita injustiça e mesmo que a justiça não se compadeça, estamos juntas, até que tal cultura apodreça! Torço pela educação, amiga de antemão e dou a vez a moral, meus pais. Machismo não é cabível! E para vocês homens bons, passo a voz: ergam-na! E por seus parceiros a faça crescer.
Medo, um dia há de desaparecer. Enquanto esse dia não chega, não deixe a esperança morrer!
Mexeu com uma, mexeu com todas.
Texto autoral por Dani Santos.
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